Capítulo 456
Capítulo 456
Ian pegou o copo térmico da mesa e deu uma olhada.
– Eu sei quem deu isso.
Liliane se aproximou e pegou a caixa de presente com o lenço de seda.
– Foi o Breno, né?
Ian concordou com a cabeça, perguntando:
– Mamãe, eu também tenho um presente para Breno, você pode encontrar alguém para entregar?
– Mamãe, eu também tenho um presente para o Breno! – Alice disse.
Certo. Concordou Liliane, enquanto pensava em quem poderia fazer a entrega, Dora se
aproximou.
–
Eu posso fazer isso! Disse Dora, sorrindo. Eu vi o senhor que veio esta tarde! Ele parece um pouco distraído, tem olhos grandes e é bastante bonito.
Liliane entendeu que Dora estava descrevendo o assistente Jorge. Mas ela não esperava que Dora descrevesse ele como um pouco distraído…
Liliane olhou para as crianças e disse:
– Vão pegar os presentes, também há um relógio na mesa de cabeceira, por favor, tragam
também.
Alice olhou para Liliane com um olhar travesso.
– Mamãe, você comprou em segredo presentes para Breno.
Liliane, sem opções, afagou o cabelo de Alice.
– É o mesmo que os seus.
As duas crianças correram para cima para pegar os presentes, enquanto Liliane dava o endereço do Jardim Azul para Dora.
Depois do jantar.
Dora foi ao Jardim Azul para entregar os presentes, enquanto Liliane levava as crianças para escovar os dentes e dormir. Afinal, teriam que acordar cedo no dia seguinte.
No hospital.
sunteu baivo:
Por que ele está dormindo antes das sete?
William segurava o relatório de exames entregue pelo médico, com a testa franzida, respondendo:
– Ele está com febre alta e tiraram bastante sangue dele também.
Quando ele poderá fazer a quimioterapia? – Vinícius suspirou de leve.
William levantou o olhar.
– Ele precisa se recuperar da inflamação e da febre antes de poder fazer a quimioterapia, provavelmente será depois de amanhã.
– Quanto à medula óssea? – Perguntou Vinícius, de novo.
Ao ouvir isso, William estreitou os olhos, com uma expressão de preocupação entre as
sobrancelhas.
– Enviei pessoas para investigar no mercado negro e também entrei em contato com os principais hospitais, mas até agora não encontramos uma medula óssea adequada.
– Não se preocupe tanto. Consolou Vinícius. – Ouvi dizer que só é possível fazer o transplante após o término do primeiro ciclo de tratamento.
Sim. – William colocou o relatório sobre a mesa, acrescentando. – Amanhã você fica com
Breno. – –
Você vai fazer o quê? – Perguntou Vinicius, olhando para ele.
William respondeu em voz baixa: This belongs © NôvelDra/ma.Org.
– Lucinda será sepultada, então preciso ir.
Tudo bem. Concordou Vinicius. Ok, eu cuido disso aqui.
No dia 2 de janeiro.
Logo de manhã cedo, Liliane levou as crianças ao crematório.
Depois da cremação, todos embarcaram em um carro funerário em direção ao cemitério.
O local escolhido por Carlos era onde a mãe adotiva de Liliane foi sepultada.
No momento em que Liliane desceu do carro, lágrimas contidas durante todo o caminho. escorriam por seu rosto.
Marcela entregou um lenço para Liliane enxugar as lágrimas.
Lili, não chore mais, Lucinda não ficará tranquila se as lágrimas caírem sobre sua urna.
Certo. Concordou Liliane.
Com isso, elas entraran
juntas no cemitério.
Diante da lápide escolhida por Carlos, o velho responsável pelo funeral pediu para Liliane colocar a urna no lugar.
Em seguida, o processo de sepultamento começou.
Após completar esses procedimentos, Liliane se ajoelhou diante do túmulo de Lucinda para prestar suas condolências.
As duas crianças choravam sem controle nos braços de Marcela e Eduardo.
Até que tudo o que precisava ser feito já estava concluído, o grupo se preparou para sair, quando uma figura apareceu ao longe.
– Como o chefe veio parar aqui? – Exclamou Marcela, surpresa.
Liliane ficou fria num instante, levantou a cabeça e olhou para o homem vestindo um terno preto, acompanhado por Jorge, que vinha em direção a eles.
Levem as crianças de volta para o carro. – Falou Liliane, friamente.
– Você vai ficar? – Marcela olhou preocupada para Liliane.
Lili, talvez seja melhor ficarmos aqui. Sugeriu Carlos.