Capítulo 66
Capítulo 66
William atendeu o telefonema de Liliane quando acabava de chegar ao orfanato.
Ao ver o nome na tela, franziu de leve a testa. Por que ela estaria ligando para ele
agora?
Antes que William pudesse dizer algo, uma tosse intensa de Liliane ecoou do outro
lado da linha.
– William! Me salva! Exclamou Liliane, desesperada.
–
O rosto elegante de William escureceu, um olhar frio surgiu em seus olhos.
Onde você está? – Perguntou William.
– No Orfanato Nuvem! Estou na parte de trás do antigo prédio! Alguém, alguém está
provocando um incêndio de propósito e me trancou aqui dentro. William, me salva,
não consigo sair! – Respondeu Liliane.
Ao ouvir isso, William olhou para o orfanato, seus olhos revelaram uma frieza
assustadora.
Ele abriu a porta do carro de imediato.
Liliane, cubra a boca agora, vá para um lugar ventilado, estou indo! – Disse William.
Jorge percebeu a urgência e desceu rapidamente do carro.
– Sr. William, o que aconteceu? – Perguntou Jorge, confuso.
Leve as pessoas para o antigo prédio atrás do orfanato. Liliane está lá dentro! –
Ordenou William.
Dizendo isso, William avançou rapidamente em direção ao orfanato.
Chegando atrás do prédio da escola, ele avistou um grande portão de ferro azul, de onde já saía uma densa fumaça.
O segurança que seguia ele tentou arrombar a porta.
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A porta se abriu e chamas iluminaram o terceiro quarto.
O coração de William apertou quando ele chegou à porta.
Liliane! Gritou William.
–
Liliane, dentro da sala, estava encolhida perto da janela.
– Estou aqui! – Respondeu Liliane, de imediato, ao ouvir a voz de William.
William olhou para a porta trancada com corrente de ferro.
–
Se afaste! – Gritou William, com a voz fria.
Com um chute, a porta foi derrubada. Uma onda de fumaça envolveu ele.
William levantou a mão para afastar a fumaça e avistou Liliane tossindo no canto. Sem esperar pela ajuda do segurança, ele entrou imediatamente.
Liliane inalou muita fumaça, sua cabeça girava.
Mesmo que ela quisesse se levantar, suas pernas estavam tão fracas que mal
conseguiam suportar o peso.
William, com o rosto frio, se inclinou para pegar Liliane do chão. Com alguns passos,
ele tirou ela do local em chamas.
De volta ao carro, sem esperar Liliane se acomodar, ele explodiu em raiva.
Você tem uma sorte incrivel, né? Por que diabos você veio aqui sozinha? Se eu não estivesse por perto, você teria sido queimada viva! – Repreendeu William.
O coração de Liliane estava apertado, sua garganta doía com a fumaça.
– Obrigada. Agradeceu Liliane, com sinceridade, fungando.
O fogo de William foi sufocado num instante por um simples “obrigada” vindo de
Liliane.
que Liliane Ele se acalmou e com o olhar baixo, notou a pasta de document segurava no colo. O que você trouxe? – Questionou William, com as sobrancelhas
franzidas.
—
Liliane recobrou a consciência e colocou os documentos em cima das pernas. Ela
ligou a luz dentro do carro, ansiosa para encontrar o que procurava.
– Você está procurando pelos documentos que detalham sua chegada ao orfanato? – Perguntou William, com um olhar sério.
As mãos de Liliane pararam, de repente ela percebeu algo.
Como você chegou tão rápido aquí? Questionou Liliane, com surpresa, levantando os olhos para ele.
William
– Seu cérebro foi afetado pela fumaça? – Retrucou William, encarando ela.
Lentamente, Liliane recobrou a compostura e repassou as palavras de William.
Se lembrando do comentário sobre encontrar documentos, ela ficou paralisada.
Com perplexidade, olhou para ele.
Você sabe de algo? – Perguntou Liliane.
William pegou uma pasta que estava nas pernas de Liliane.
– Seu pai me disse que você foi adotada por sua mãe. Respondeu William.
Liliane ficou atónita. Ele já sabia?
Então por que ele não tinha contado a ela?
Da mesma forma, ele trouxe pessoas ali tão rapidamente para procurar documentos?
Liliane, confusa, piscou os olhos.
Vocês descobriram alguma coisa? – Perguntou Liliane.
– Não. Disse William, franzindo a testa e exibindo irritação. Liliane, vou te
uma última pergunta.
William ergueu os olhos, olhando para ela..
– Naquele ano… Disse William.
Eu não sei. – Liliane sabia o que ele ia perguntar e interrompeu. Não tenho
fazer
memorins
William franziu e cenho, encarando ela por um momento antes de voltar sua atenção
para os documentos.
Os dois passaram bastante tempo procurando, mas não encontraram a data em que Liliane foi adotada.
Nem mesmo uma foto que se assemelhasse a ela.
Liliane olhou para os documentos espalhados pela van, desanimada,
Nada, todos os documentos restantes foram queimados. Comentou Liliane.
– Você disse no celular que alguém provocou o incêndio de propósito? Perguntou
William, estreitando os olhos.
Liliane assentiu, contando a William tudo o que aconteceu.
Após um breve silêncio, William deu um sorriso gélido.
Quem destruiu os documentos pode saber sobre sua origem. Da mesma forma, a
pessoa por trás dos dois ataques anteriores pode ser a mesma. Incluiu William.
Liliane ficou arrepiada.
– Você quer dizer que é um inimigo dos meus pais biológicos? Disse Liliane.
– Inimigo? – William mostrou uma expressão pensativa, acrescentou. – Por que você
acha que é um inimigo?
-Eu tenho o direito de permanecer em silêncio em relação às suas perguntas. Disse Liliane, desviando o olhar.
Até que ela tivesse informações concretas, ela não podia compartilhar com ele os avisos repetidos de sua mãe.
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Capítulo 67