Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 25



Capítulo 25

Benito franziu a testa e soltou Robson.

Robson virou–se para correr, fazendo sinal para que Mafalda e Benito o seguissem.

Eu, em pânico, tentei impedir Mafalda. “Mafalda, não acredite nele, ele é um assassino, não vá, por favor!” Mas como Mafalda poderia perder uma oportunidade dessas? Ela queria demais me encontrar.

“Pare ai!” Mafalda correu atrás dele, gritando para Robson parar.

Eu entrei em pânico e gritei para Benito seguir. “Rápido, alcance–os, proteja–a, por favor.”

Depois de perceber, Benito também correu átrás deles, ambos seguindo Robson.As pernas de Robson não pareciam estar em boa forma, e era óbvio que ele estava lutando para correr. Sangue escorria por suas pernas finas, formando uma visão horrível.

Sua bermuda era curta e rasgada, parecia ter sido encontrada em algum lugar.

Na verdade, eu estava curioso, se ele realmente fosse um membro da Família Macedo, se a Família Macedo realmente tratava ele bem, como um dos seus, como poderiam deixá–lo sem um lar fixo.

Provavelmente, os membros da Família Macedo também o desprezavam.

Eu não sabia em que tipo de ambiente Robson havia crescido, e não queria me identificar com um assassino em série, não importa o que ele tivesse passado, matar nunca estaria certo.

“Você está ferido?” Benito franziu a testa, agarrando o braço de Robson. “Para onde você está nos levando?”RêAd lat𝙚St chapters at Novel(D)ra/ma.Org Only

Robson, como se estivesse assustado, afastou–se de Benito com medo e caiu no chão, levantando– se para continuar correndo.

Ele perdeu seus chinelos, e as solas dos pés estavam cobertas de cicatrizes horríveis, como se ele tivesse pisado em carvões ardentes.

Eu olhava chocado para Robson, que caía a cada poucos passos… o que ele havia sofrido?

“O que aconteceu com os pés dele?” Mafalda também olhou chocada para Robson, que tentava se levantar após cair. Seus pés estavam todos queimados, cada passo devia doer como o inferno, não é?

O que ele estava tentando suportar?

“São queimaduras.” Benito franziu a testa e, quando Robson caiu novamente, se aproximou para oferecer–lhe a mão.

Robson olhou para Benito, mas não aceitou a ajuda. Parecia acostumado a estar sozinho.

Levantando–se do chão, Robson continuou a caminhar mancando, deixando pegadas sangrentas na

estrada.

Mafalda franziu a testa. “Como ele queimou as solas dos pés?”

“Eu já suspeitava que ele era um assassino, então o investiguei.” Benito falou com voz grave.

Eu olhei para Benito, chocado, ele realmente suspeitava de Robson. “É ele, ele é o assassino! Investigue novamente, por favor!”

11:52

Capitulo 25

“Robson é um coitado, criado em um orfanato desde criança. Homero nunca reconheceu este neto,

então nunca pensou em levá–lo para a Família Macedo. Talvez seja o karma, todos os descendentes de Homero morreram, um velho que não pode continuar o legado da Família Macedo, e agora se lembrou de Robson, que estava no orfanato.”

Benito seguiu Robson, acendendo um cigarro enquanto caminhava.

“Conheço um dos servos da Familia Macedo, ele disse que Robson sempre resistia depois de entrar para a Família Macedo. Ele sempre fugia, tinha um temperamento estranho, era violento e poderia machucar as pessoas. Para impedi–lo de fugir e envergonhar a Família Macedo repetidamente, o velho usava muitos métodos, como quebrar suas pernas, mantê–lo preso e até mantê–lo como um animal trancado no porão, forçando–o a deixar um herdeiro para a Família Macedo.”

“Você quer dizer…”

Mafalda cobriu a boca, chocada, olhando para Robson mancando.

“As queimaduras nos pés dele, foram feitas de propósito por Homero para impedi–lo de fugir?”

Benito não disse nada, apenas seus olhos transpareciam pena.

O filho rico da família não significava nada para Homero; na sua visão, o excêntrico e recluso Robson não passava de uma máquina de procriar descendentes.

Assim que ele desse à familia Macedo um herdeiro, com a mulher designada pelo patriarca, poderia desaparecer para sempre na Cidade Labirinto.

Eu seguia atrás de Benito, com um olhar complexo fixo em Robson.

“Não se compadeça de um assassino…” minha voz estava rouca. “Ele pode ser infeliz, mas as mulheres que ele matou são ainda mais infelizes.” Eu não sabia o que Robson pretendia ao usar–me para atrair Benito e Mafalda para fora, nem se ele tinha cúmplices, mas com Benito por perto, sentia– me mais seguro.

Não sei por quanto tempo caminhamos até que Robson, cambaleante

abandonado.

voltou àquele orfanato

Fiquei chocado ao olhar ao redor; eu havia sido drogado e arrastado na ruela de rua Velha, e tudo indicava que tinha sido trazido para esse orfanato.

Robson realmente revelaria o cenário de seus crimes?

“O que aconteceu aqui?” Benito franziu a testa, observando o entorno com cautela.

Robson ignorou Benito e começou a forçar as portas dos dormitórios, uma a uma.

Nada.

Pensei que ele estivesse fingindo loucura, mas finalmente, em um dos quartos abandonados do segundo andar, vi uma figura de vestido vermelho.

Aquela silhueta era muito parecida com a minha, vestida com um vestido vermelho, parada ali, como se contemplasse a vista da janela.

Minha respiração se acelerou, e meu corpo tremia todo.

Não sabia se estava diante do meu próprio corpo sem vida.


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